quarta-feira, 27 de maio de 2015

A Herdeira (Kiera Cass)

Oi gente, tudo bem?

Eu sei que eu to bem sumida, a última postagem foi em maio, mas eu decidi voltar a escrever sem uma frequência definida. Vou fazendo e veremos no que dá.

Então aqui estou eu para fazer a resenha do livro mais recente que eu li: A Herdeira, o quarto livro da série A Seleção.

Essa resenha conterá spoilers dos livros anteriores, se ainda não terminou de ler A Escolha vai lá, leia e depois volte aqui.


A Herdeira se passa 20 anos após o final de A Escolha e como o próprio título deixa claro, saberemos a história da filha de America e Maxon. Muita coisa aconteceu em Illéa nesses anos, inclusive a abolição das castas, no entanto as coisas não estão tão boas quanto o esperado depois de todo esse tempo. E por isso haverá uma nova seleção, dessa vez para escolher o príncipe consorte da futura rainha, Eadlyn.


Agora vamos falar da Eadlyn, gente do céu, como essa garota me irritou. No começo do livro a minha vontade era socar ela, mas com a leitura a situação foi melhorando, os selecionados foram melhorando a história e a cada momento com o foco nos personagens antigos eu me derretia, Maxon e America sendo fofos foi o que me segurou por um tempo. De repente, quando eu me dei conta, já estava agarrada no livro lendo loucamente. Essa mania da Kiera Cass de escrever de uma maneira que vai prendendo a gente é um ponto bom no livro, ao mesmo tempo que é ruim, mais na frente eu explico isso.


Admito que certas coisas me incomodaram: primeiro, a protagonista é muito mimada e egocêntrica. Okay, faz sentido considerando que ela é a filha mais velha do casal e vai ser rainha, mas ela precisa ter o lema de que ninguém é mais poderoso que ela? Considerando que ao longo do livro ela vai percebendo que ela não é tudo isso a minha expectativa é que para o próximo ela esteja melhor.

Sim! Vai ter um próximo livro! E é ai que o lado ruim da escrita que prende da autora entra. O quinto livro ainda não tem data de lançamento e esse livro termina meio desesperador, pelo menos foi assim pra mim. Existe um contrato não escrito entre autor e leitor que diz que ele não pode te deixar cozinhando na angústia de um final tenso por muito tempo. Brincadeiras à parte vamos ao restante da minha opinião sobre o livro.

Alguns dos selecionados são muito cativantes, mas ainda não me apeguei muito a nenhum, talvez pelo fato da própria Eadlyn não dar muita abertura para a proximidade deles. Gostei dos momentos com aspectos do dilema político se desenrolando ao fundo e como a princesa vai percebendo que ela não tem tanto controle das coisas como ela imaginava. Duas cenas fora do castelo, que eu não vou falar quais para não dar spoilers, estão entre as minhas favoritas, uma logo no começo da seleção, onde rola um drama e uma outra mais pra frente que só é fofa de ler e visualizar todos aqueles personagens juntos e descontraídos.


Eu terminei de ler esse livro já tem uns dez dias e fiquei pensando se escrevia essa resenha ou não por um motivo bem grande: a minha implicância maior com o livro. Esperei pra ver se ela passava, mas ela não passou e eu decidi escrever aqui mesmo assim.

A Herdeira se passa 20 anos após A Escolha e isso é muita coisa, considerando que o terceiro livro foi lançado no ano passado! Eu não queria saber da filha do casal, eu queria acompanhar a vida da America e do Maxon, o começo do casamento, dissolvendo as castas, tendo os filhos. Não a filha com dezoito anos. Entendem o que eu digo? Então eu comecei a leitura esperando por muitos momentos fofos entre o casal pelo qual eu torci nos livros anteriores e não foi isso que eu tive. Eles aparecem em algumas cenas, assim como outros personagens, mas a Eadlyn não liga muito pra eles. Ela mal sabe da seleção dos pais! E ao longo da história dá pra perceber que foi por completo desinteresse dela. Então, como tudo se passa no ponto de vista dela, a gente fica preso aos momentos dela tanto sozinha, como com os selecionados, como com a família.

Na minha opinião, eu acho que o melhor seria ter tido um livro com a história do começo da vida de casados, para depois partir para a história da herdeira. Ainda to na torcida para esse livro acontecer. Enquanto ele não acontece eu me agarro firmemente às cenas em que America a Maxon aparecem no ponto de vista da filha.


Sei que as últimas coisas que eu escrevi podem desestimular a vontade de alguns de ler o livro. E não quero que isso aconteça! Leiam o livro, se divirtam, pois é um bom livro, mas não comecem a leitura, como eu, com expectativa de ter o romance do passado.

Se você leu o livro, me diga nos comentários o que achou, sem dar spoilers e se você está na vontade de ler me dê a sua opinião sobre a resenha e o que você espera desse livro.

x.o.x.o

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